O alumínio é um elemento que pode estar presente em algumas substâncias, como cloridrato de alumínio e alúmen de potássio.
Os perigos do Alumínio:
Estes compostos que contém alumínio em sua composição são utilizados como ingredientes ativos em antitranspirantes.
Três principais problemas são apontados em estudos para o uso de antitranspirantes: (1) bloqueio da liberação de toxinas através do suor, (2) possível associação do alumínio com câncer de mama e (3) com a doença de Alzheimer.
Compostos de alumínio fecham temporariamente o duto por onde o suor é liberado e isso interrompe o fluxo de suor para a superfície da pele, prejudicando o processo de eliminação natural das toxinas e a regulação términa do nosso organismo.
Além disso, alguns estudos sugerem que os compostos à base de alumínio, que são frequentemente aplicados e deixados sobre a pele perto da mama, podem ser absorvidos e causar efeitos semelhantes ao estrogênio.
Como o estrogênio tem a capacidade de promover o crescimento de células de câncer de mama, alguns cientistas têm sugerido que os compostos à base de alumínio em antitranspirantes podem contribuir para o desenvolvimento deste tipo câncer.
Alumínio e a Doença de Alzheimer
Em relação à doença de Alzheimer, um estudo científico realizado em 2011 pelo grupo “Neural Dynamics Research Group” na University of British Columbia no Canadá aponta que o alumínio (Al) é o metal neurotóxico mais abundante na crosta terrestre, amplamente biodisponível para os seres humanos e repetidamente demonstrado o seu acúmulo em focos neuronais sensíveis à essa doença.
Desde 1911, evidências experimentais têm demonstrado que a intoxicação crônica por alumínio reproduz características neuropatológicas da doença de Alzheimer.
Apesar de existirem algumas contraposições, o estudo aponta que a hipótese de o alumínio contribuir significativamente para a doença de Alzheimer é construída sobre evidências experimentais muito sólidas e não deve ser descartada.
O autor do estudo sugere que devem ser tomadas medidas imediatas para reduzir a exposição humana ao alumínio, diante das fortes evidências constadas.
Dessa maneira, a atenção deve ser redobrada diante da grande oferta de antitranspirantes contendo alumínio em suas composições. Em alguns casos, fornecedores informam que a partícula do cristal contendo alumínio é grande o suficiente para não penetrar na pele, no entanto, na melhor das hipóteses (ou seja, caso ele realmente não seja absorvido pela pele) o processo de transpiração é prejudicado.
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Principais fontes:
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Darbre PD. Aluminium, antiperspirants and breast cancer. Journal of Inorganic Biochemistry 2005; 99(9):1912–1919.
Tomljenovic L. Aluminum and Alzheimer’s disease: after a century of controversy, is there a plausible link? J Alzheimers Dis. 2011;23(4):567-98.